O ciclo de debate “Computação e Sociedade” é um projeto de extensão promovido pelo Laboratório de Inteligência de Máquina e Modelos de Computação (IM2C) da UFRJ em parceria com o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (SENGE-RJ) com o objetivo de fomentar a interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade. Em particular, trata do desenvolvimento do raciocínio crítico a ser promovido no âmbito social no sentido de discutir assuntos específicos relacionados com as tecnologias produzidas pela computação e seus impactos positivos e negativos para a coletividade. Desta forma, em cada debate serão exibidos vídeos sobre assuntos correlatos a tecnologia, computação e sociedade, e em seguida, será promovido um debate com o público.

De compras on-line a redes sociais, de hospitais a bancos, de escolas a teatros, de hotéis a órgãos públicos, da publicidade à tecnologia: pode ter certeza, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR) européia, afeta diferentes setores e serviços, e a todos brasileiros, seja no papel de indivíduo, empresa ou governo. Neste debate iremos tentar entender os direitos do cidadão, e as obrigações seja responsável por bases de dados de pessoas.

A ética em Inteligência Artificial (IA) é um tema crucial e em constante evolução, à medida que a IA se torna cada vez mais presente em nossas vidas, influenciando desde escolhas simples do dia a dia até decisões complexas em áreas como saúde, finanças e educação. Neste debate iremos discutir estas questões.

O metaverso, utopia futurista que busca unir os mundos real e virtual, saiu das páginas dos livros de ficção científica e foi parar nas mesas dos investidores e das grandes empresas. Ele consiste em uma rede de mundos virtuais. Trata-se do futuro da internet, em que a finalidade é replicar a realidade promovendo conexões sociais. Neste debate iremos trabalhar na entendimento do cidadão e como ele pode ser impactado.

A Sociedade da Informação, novo modelo social, é caracterizada pelo acesso de todos à informação a todo tempo, em qualquer lugar, de maneira fácil e econômica. Entretanto o acesso a informação está desacoplado da qualidade da mesmo. Iremos discutir o fenômeno atual, onde informação é algo amplamente disponível, porém a qualidade da mesma também é amplamente heterogênea.

Embora a disseminação de notícias falsas não seja um problema nascido no século XXI, o fenômeno das fake news preocupa especialmente o cidadão moderno, especialmente quando se leva em conta o quanto a Web e as redes sociais agravam o problema da disseminação em massa. Aquilo que antes podia ser uma fonte de democratização da informação hoje se presta a manipulá-la e distorcê-la, efetivamente ameaçando o processo democrático. O advento da inteligência artificial, ou AI, complexifica ainda mais essa relação dos dois lados da moeda, por exemplo, se temos os bots responsáveis pelos disparos em massa de desinformação, há também a esperança de que sistemas de inteligência artificial possam cumprir o papel de checagem de forma eficiente. Esta palestra trás conceitos e idéias para ajudar o cidadão a forma opinião e se posicionar em relação ao assunto.

O objetivo desta palestra é apresentar esse fantástico mundo que mescla a ciência jurídica com a informática para quem quer se aventurar nessa área. Noções de Cibercrimes, Marco Civil, Provas Digitais e Direito do Consumidor na Internet, dentre outros temas. O público alvo são advogados, juízes, promotores, especialistas em tecnologia da informação, policiais, administradores de rede, peritos forenses, estudantes e demais interessados.

Nesta palestra, será feito um debate sobre o investimento de mais rápida valorização e de maior potencial de controvérsia no ano de 2017, a moeda virtual digital, cuja existência sequer é física e não possui lastro tangível. Suas transações são feitas por meio da Internet, em um ambiente codificado, que garante certa segurança dos dados. Existem diversos aspectos interessantes que merecem reflexão, como as consequências econômicas do novo sistema de pagamento, a regulamentação das transações que atualmente permanecem em uma área cinza do Direito, a evasão tributária com a sua possível ligação com o mercado ilegal, e a proteção dos direitos dos consumidores.

O home office, um sistema que permite a realização das atividades do trabalhador em um ambiente fora da empresa, vem crescendo no Brasil justamente pela facilidade que representa para o empregado, bem como para o empregador. O desenvolvimento tecnológico contemporâneo criou condições para a existências de novas formas de organização do trabalho cada vez mais presentes no ecossistema empreendedor do país. Entretanto, até pouco tempo não existia nenhuma segurança jurídica para o empreendedor que quisesse contratar desta forma, o que vinha prejudicando empregados e empregadores que pretendiam adotar esta forma de trabalho. Neste evento serão discutidas questões relacionadas com as tecnologias envolvidas neste processo e como elas se interligam com o cotidiano dos indivíduos.

As redes sociais estão se tornando um perigo constante para o cidadão por conta de uma exposição publica em demasia. O problema a ser questionado é o fato da população se tornar dependente das redes sociais, e a partir disso surge uma série de consequências devido a esse uso descontrolado da tecnologia. Além disso, soma-se uma certa ingenuidade associada a falta de um senso crítico apurado e amadurecido. Por estas razões, torna-se relevante discutir esta perspectiva em um novo ciclo de debate.

Neste evento serão discutidas questões relacionadas com a segurança de um processo eleitoral que emprega urnas eletrônicas. O objetivo é apresentar características da tecnologia envolvida, equilibrando argumentos à favor e contra este modo de implementação. Serão apresentados vídeos do TSE sobre a história da urna eletrônica (15min 21s), uma análise sobre segurança e rapidez na totalização dos votos (07min 19s) e a apresentação do novo modelo da urna eletrônica (02min 00s). Por outro lado, também serão apresentados vídeos de especialistas em segurança versando sobre riscos no processo eletrônico (08min 20s) e sobre o relato na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática CCTCI da Câmara dos Deputados (16min 08s). Ao término da exibição dos vídeos será realizado um debate mediado com a platéia.